A polêmica entre
Daniela Mercury e o pastor Marco Feliciano em torno das questões ligadas
à homossexualidade despertou na cantora um senso crítico em relação às
religiões.
Em seu perfil no Twitter, Daniela
criticou a existência de questões que separam as pessoas e
indiretamente, reprovou a participação de pastores na política ou em
debates sociais: “Porque os seres humanos inventam tantas separações
para seres iguais? Porque buscam maneiras de se valorizar mais que os
outros? Quem precisa de pastores são ovelhas. Mais professores e
educação para o convívio em sociedade. A gente está precisando se
responsabilizar pela vida na terra, reza-se muito e se faz pouco pela
paz aqui. Deus não quer dinheiro de ninguém”, escreveu, fazendo alusão à arrecadação de dízimos e ofertas nas igrejas.
O ponto de vista crítico da cantora
também se estendeu contra a forma como as entidades religiosas se
organizam: “Difícil não é acreditar em Deus, é acreditar nos homens.O
céu e o inferno são aqui mesmo. Não adianta rezar pra Deus e maltratar
pessoas”, queixou-se, antes de dizer que programas religiosos não
deveriam ser veiculados nos meios de comunicação de massa: “Vivemos num
país laico. O Brasil não optou por nenhuma religião. Então por que tanta
evangelização na televisão e no rádio? Isso está errado! Se crenças e
religiões fazem parte da cultura de um povo,por que os artistas e
produtores culturais pagam tantos impostos e as igrejas não?”,
questionou.
Daniela Mercury também optou por dizer
que, a seu ponto de vista, deve-se excluir princípios religiosos como
referência para a sociedade: “Os livros que regem nossa convivência
social são a constituição brasileira e a declaração universal dos
direitos humanos. Não são só os cristãos que são bons,tem gente boa com
dezenas de outras crenças na face da terra!”.
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