A entrevista do pastor
Silas Malafaia à apresentadora Luciana Gimenez no programa Superpop foi
transmitida na noite de ontem, 15 de abril.
No programa, como esperado, foram
tratados assuntos ligados às pregações de Silas Malafaia e também sobre o
seu embate com ativistas gays.
“Eu não sou dono de verdade. Eu sou um
ser humano que também falho [...] Devido a temperamento, a jeito de ser,
quando você é espontâneo, você também erra”, afirmou o pastor, após ser
apresentado à platéia.
Questionado sobre a teologia da
prosperidade e uma suposta linha de recompensa divina, Malafaia disse
que “a lei da recompensa é uma das leis [com] que Deus trabalha”. A
apresentadora Luciana Gimenez falou sobre o dízimo e perguntou se Jesus
pregava sobre isso.
“Deixa eu te explicar isso. O primeiro
ponto que a gente tem que entender, é que você abraça uma fé é porque
você crê e aceita aquilo. Você é livre para aceitar ou rejeitar qualquer
tipo de fé [...] Ou você recebe por fé, ou não recebe”.
No decorrer do programa, falaram sobre
liberdade de expressão e o que o pastor chamou de “ditadura de opinião”,
que seria a imposição de ideias por parte dos ativistas gays aos demais
cidadãos que discordam deles ou de suas práticas.
Citando o pastor Marco Feliciano e o
episódio em que comentou uma linha de pensamento que acredita ser a
África um continente amaldiçoado, Luciana Gimenez afirmou que é preciso
ter responsabilidade sobre o que se fala. Silas Malafaia pontuou que a
liberdade de expressão permite que a pessoa diga o que pensa, mesmo que
isso seja um “besteirol teológico”, apesar de ressaltar que acredita que
Feliciano tenha feito apenas uma “conjectura” nesse caso.
Sobre o PL 122, Malafaia voltou a falar
que os ativistas gays querem privilégios, e que “não suportam o
questionamento de opinião”. Novamente, voltou a citar o pastor Feliciano
para ilustrar o que ele entende como “patrulhamento” em busca de
privilégios: “Foram ver o que o Marco Feliciano falou dentro da igreja. É
o local protegido pela constituição, é inviolável. Crença é
inviolável”, enfatizou.
A apresentadora afirmou que a PL 122 se
faz necessária para proteger cidadãos que estão sendo atacados nas ruas.
Malafaia discordou dizendo que a lei que protege heteros, protege
também homossexuais, e que não se faz necessária uma lei exclusiva para
eles, dizendo que o problema “não está na lei, e sim em quem executa a
lei”. Nesse ponto, a apresentadora assentiu a postura do pastor: “Eu
concordo”.
Confira no vídeo abaixo, a íntegra da entrevista:
Nenhum comentário:
Postar um comentário